Capela da Venerável Ordem Terceira do Carmo Outros Nomes:Igreja da Ordem Terceira do Carmo; Capela dos Terceiros do Carmo de São Paulo
Descrição:A primitiva capela dos Terceiros Carmelitanos é de fins do séc. XVII (1676-1691), edificada anexo à nave da igreja da Ordem Primeira. A capela nova, a definitiva, teve sua edificação iniciada em 1747 e concluída em 1758. Construída em taipa de pilão, ao lado da igreja dos frades, alinhava-se aos demais edifícios - torre, igreja e convento numa composição cuja feição não deixou nenhum registro. Isso porque, em 1772, após aguardarem a conclusão das obras dos vizinhos frades, com que haviam aumentado os corpos de seus edifícios, deixando a Capela dos Terceiros um pouco recuada ao alinhamento fronteiro, os Terceiros iniciam a construção de um novo frontispício, utilizando do mesmo expediente dos frades, qual seja, avançando o corpo da igreja por meio de uma galilé, com três arcos faturados em pedra de cantaria. As obras dessa nova frontaria foram contratadas a dois pedreiros, mas por mal execução do segundo, foi inteiramente executada pelo legendário Tebas, mulato escravo que pertencera ao Mestre Pedreiro Bento de Oliveira Lima. A capela porém sofreria reformas depois da perda da vizinha igreja da Ordem Primeira (1929), com a qual formara um conjunto de original beleza e harmonia; razão porque, relativamente ao edifício, o Conselho do IPHAN concluiu pelo tombamento restrito ao frontispício, à nave, capela-mor, sacristia, biblioteca e sala de reuniões, tomando-se as frontarias lateral e posterior, bem como os acréscimos à direita, como elementos definidores de seu retorno. Todavia, o que de mais valioso existe na capela, muito além de sua boa e harmoniosa decoração, são as pinturas que ornam os tetos de sua capela-mor e nave (com exceção do painel central), executadas pelo também mulato Padre Jesuíno do Monte Carmelo, que Mário de Andrade considerou a obra mais plástica que Jesuíno nos deixou, a que menos se preocupa desenhisticamente de contar, mas a que mais constrói e decora. Vale ainda destacar na capela dos Terceiros do Carmo de S. Paulo o painel da sacristia, de autoria de José Patrício da Silva Manso, considerado um dos quadros mais lindos da pintura paulista. Também protegidos pelo decreto-lei 25 está o acervo de talhas, retábulos e elementos arquitetônicos coetâneos das pinturas de Jesuíno, bem como o conjunto de imagens, alfaias e o valioso arquivo documental da Ordem.
Endereço: - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:616 Data:17-5-1999
Livro Histórico
Inscrição:554 Data:17-5-1999
Nº Processo:1176-T-85
Observações:O tombamento compreende: frontaria, nave, capela-mor, sacristia, biblioteca, sala de reuniões, obra de talha, imaginária e pinturas aí localizadas, especialmente a obra pictórica do Padre Jesuíno do Monte Carmelo, incluindo também o conjunto de 18 (dezoito) painéis provenientes do antigo Recolhimento de Santa Teresa expostos no corredor lateral da igreja, assim como o acervo de bens móveis e o arquivo da confraria.
Casa de Warchavchik na Rua Bahia Outros Nomes:Casa modernista à Rua Bahia, 1126
Descrição:As três casas projetadas por Gregori Warchavchik, entre 1927 e 1930 são consideradas como as primeiras obras de arquitetura moderna no Brasil. Utilizando a linguagem cubista nas suas formas, representam as idéias do arquiteto enunciadas em manifesto pela arquitetura moderna publicado na imprensa em 1925. A da rua Santa Cruz foi a primeira a ser construída, para servir como sua residência, por falta de meios e mão de obra especializada, apresentou soluções de acabamento, como o telhado escondido por platibanda, ao invés da laje plana, que denunciavam o desejo do arquiteto de fazer um manifesto estético do modernismo. As da rua Bahia e Itapólis, já representam a plena realização das intenções do arquiteto, sendo que a última foi inaugurada, com exposição pública de grande repercussão, em março de 1930, decorada com móveis e obras de arte modernas.
Endereço: Rua Bahia, 1126 - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:580 Data:14-8-1986
Nº Processo:1153-T-85
Casa de Warchavchik na Rua Itápolis Outros Nomes:Casa modernista à Rua Itápolis, 961
Descrição:As três casas projetadas por Gregori Warchavchik, entre 1927 e 1930 são consideradas como as primeiras obras de arquitetura moderna no Brasil. Utilizando a linguagem cubista nas suas formas, representam as idéias do arquiteto enunciadas em manifesto pela arquitetura moderna publicado na imprensa em 1925. A da rua Santa Cruz foi a primeira a ser construída, para servir como sua residência, por falta de meios e mão de obra especializada, apresentou soluções de acabamento, como o telhado escondido por platibanda, ao invés da laje plana, que denunciavam o desejo do arquiteto de fazer um manifesto estético do modernismo. As da rua Bahia e Itapólis, já representam a plena realização das intenções do arquiteto, sendo que a última foi inaugurada, com exposição pública de grande repercussão, em março de 1930, decorada com móveis e obras de arte modernas.
Endereço: Rua Itápolis, 961 - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:581 Data:14-8-1986
Nº Processo:1154-T-85
Casa do Sítio dos Morrinhos Outros Nomes:Chácara de São Bento: casa
Descrição:Datada de 1702, pertenceu a José de Góes Moraes. Distingue-se das demais casas do ciclo bandeirista por ter sua fachada principal voltada para o Sul, o que, apesar do prejuízo de ventilação e insolação, parece se justificar pelas condições excepcionais de implantação, dominando a várzea do rio Tietê. Embora bastante alterada por reformas posteriores, principalmente a de um mirante e mais recentemente de várias aberturas, apresenta todavia um requintado trabalho nas esquadrias das portas e janelas, bem como um pé-direito bastante alto o que permite supor a existência de sótãos similares às outras residências do período. Em 1948 foi doada à Prefeitura de São Paulo pelo senhor Sebastião Camargo.
Endereço: - São Paulo - SP
Livro Histórico
Inscrição:250 Data:7-2-1948
Nº Processo:0370-T
Casa do Sítio Mirim Descrição:Exemplar único da arquitetura Bandeirista com planta fora das características do período. Nela residiu o Guarda-mór Francisco Godoy Preto, cerca de 1750, porém acredita-se que a residência, por alguns detalhes construtivos, seja anterior a essa data. Apesar do esquema básico tradicional ter permanecido, o alpendre se estende por duas fachadas consecutivas, obrigando a extensão do cunhal, numa parede em L, visto que uma coluna não ofereceria estruturação capaz de resistir aos esforços do telhado. Por outro lado, em sua fachada Oeste, tinha uma sala anexa que rompia com a regularidade do perímetro retangular das construções do período. Foi tombada em 1973, quando já havia sofrido obras de consolidação. Minucioso levantamento foi realizado em 1964 e, pouco depois, desapropriado pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Abandonada, sem os cuidados necessários, restam dela apenas ruínas.
Endereço: Bairro de São Miguel Paulista - São Paulo - SP
Livro Histórico
Inscrição:440-A Data:6-3-1973
Nº Processo:0755-T-65
Casa do Tatuapé Outros Nomes:Casa grande de Tatuapé
Descrição:Localizado próximo ao rio Tietê, é um exemplar característico da arquitetura do segundo século de ocupação do planalto paulista e das poucas residências do período que não apresentam telhado de quatro águas. Segundo informações fidedignas, sua capela, hoje desaparecida, era justaposta ao corpo da casa, fato justificável por ter pertencido ao Padre Matheus Nunes Siqueira, o que implicaria no aumento do tamanho deste cômodo, afastando-a da posição tradicional. Após 1951 foi restaurada pelo Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Endereço: Bairro de Tatuapé - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:403 Data:22-10-1951
Nº Processo:0353-T
Casa modernista de Warchavchik na Rua Santa Cruz Outros Nomes:Casa modernista à Rua Santa Cruz, 325
Descrição:As três casas projetadas por Gregori Warchavchik, entre 1927 e 1930 são consideradas como as primeiras obras de arquitetura moderna no Brasil. Utilizando a linguagem cubista nas suas formas, representam as idéias do arquiteto enunciadas em manifesto pela arquitetura moderna publicado na imprensa em 1925. A da rua Santa Cruz foi a primeira a ser construída, para servir como sua residência, por falta de meios e mão de obra especializada, apresentou soluções de acabamento, como o telhado escondido por platibanda, ao invés da laje plana, que denunciavam o desejo do arquiteto de fazer um manifesto estético do modernismo. As da rua Bahia e Itapólis, já representam a plena realização das intenções do arquiteto, sendo que a última foi inaugurada, com exposição pública de grande repercussão, em março de 1930, decorada com móveis e obras de arte modernas.
Endereço: Rua Santa Cruz, 325, Vila Mariana - São Paulo - SP
Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Inscrição:094 Data:14-8-1986
Livro de Belas Artes
Inscrição:579 Data:14-10-1986
Nº Processo:1121-T-84
Conjunto do Ipiranga: Museu Paulista, Monumento à Independência, Casa do Grito e Parque da Independência Descrição:O conjunto do Ipiranga é composto pelo prédio onde funciona o Museu Paulista da USP, inclusive seus jardins fronteiros e os bosques que o circundam, pelo Monumento à Independência, pela Casa do Grito e estende-se a todo o Parque da Independência, no qual está situado o referido conjunto. O edifício eclético do museu, de autoria do engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezziser, foi concebido como um monumento comemorativo da independência do país. O Monumento à Independência, de autoria do escultor italiano Ettore Ximenes, e a Casa do Grito, singela construção de pau a pique reconstruída em 1955 de conformidade com a cena concebida por Pedro Américo em sua conhecida obra sobre a Independência do Brasil.
Endereço: - São Paulo - SP
Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Inscrição:116 Data:26-6-1998
Livro Histórico
Inscrição:546 Data:26-6-1998
Livro de Belas Artes
Inscrição:610 Data:26-6-1998
Nº Processo:1348-T95
Observações:Ficam excluídos do conjunto objeto deste tombamento, os edifícios e instalações do Corpo de Bombeiros e a Sede do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, os quais ficam sujeitos aos efeitos do artigo número dezoito do Decreto-Lei número vinte e cinco, de trinta de novembro de mil novecentos e trinta e sete.
Estação da Luz Descrição:Em 1860, inicia-se a construção da estrada de ferro The São Paulo Railway Company que ligaria a próspera região de produção de café do interior de São Paulo ao principal porto exportador, Santos. Em 1865, inaugura-se a primeira estação em São Paulo, substituída, em 1900, pela Estação da Luz, monumental edifício em ferro e tijolos, projetado na Inglaterra, com área de 7.520 metros quadrados, que se tornou referência obrigatória em todos os guias e relatos de viajantes, reorientando o crescimento da cidade. Ainda hoje funciona como importante entroncamento do sistema metropolitano de transporte.
Endereço: Rua Mauá, 1, Jardim da Luz - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:606 Data:10-10-1996
Livro Histórico
Inscrição:540 Data:10-10-1996
Nº Processo:0944-T-76
Igreja de São Miguel Paulista Outros Nomes:Capela de São Miguel
Descrição:Capela do aldeamento jesuíta de El-Rei de São Miguel de Ururaí, datada de 1622, conforme inscrição na verga da porta principal. Foi reformada no final do século XVIII, pelo franciscano Frei Mariano da Conceição Veloso, que alterou o pé-direito da nave, usando alvenaria de adobe, e construiu a capela lateral. Do interior rústico, sobressaí-se a original bancada da comunhão - autêntica expressão da nascente "arte brasileira". É o único exemplar de igreja alpendrada que restou das muitas que existiam em São Paulo nos primeiros séculos de colonização. Foi restaurada em 1940/1941 e em 1959/1960. Recebeu a partir de 1959 obras de organização de seu entorno, executadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
Endereço: São Miguel Paulista - São Paulo - SP
Livro Histórico
Inscrição:109 Data:21-10-1938
Livro de Belas Artes
Inscrição:219 Data:21-10-1938
Nº Processo:0180-T-38
Observações:O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.
Mosteiro da Luz Outros Nomes:Mosteiro e Igreja da Imaculada Conceição da Luz
Descrição:Construída no antigo caminho de chegada a São Paulo, no lugar de uma antiga capela de 1603, a atual edificação foi iniciada em fins do século XVIII e concluída em 1802. Apesar das diversas e significativas reformas, é um dos raros prédios característicos da arquitetura religiosa tradicional paulistana. Abriga atualmente um Museu de Arte Sacra.
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 - São Paulo - SP
Livro de Belas Artes
Inscrição:282-A Data:16-8-1943
Livro Histórico
Inscrição:215 Data:16-8-1943
Nº Processo:0325-T-43
Observações:O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN. O tombamento inclui o Parque do Mosteiro.
Fonte:
http://www2.iphan.gov.br/ans/inicial.htm